quinta-feira, 18 de junho de 2009

Não sei.


Nascemos com certas certezas que não são muitas e nem claras.
Não tenho certeza do casamento, mas sei quais serão as madrinhas.
Não sei qual o rosto do meu filho, mas sei como vou segurá-lo.
Não sei qual será meu trabalho, mas sei que será algo que ajude as pessoas.
Não tenho certeza de como será minha filha, mas sei o que vou cantar para que ela durma.
Não sei porquê nasci, mas sei pelo que morreria.
Não sei como, mas sei o que vim fazer aqui nessa vida.
Não sei o que signifiquei para os outros, mas sei quais nunca vão sair da memória.
Não sei sempre o porquê, mas sei o que é certo.
Não sei como se desenharão minhas certezas, mas posso senti-las.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

E porque não...

Sorrir?





Mesmo correndo o risco de ser brega,
assumo que estou loucamente feliz.


Sendo assumidamente piegas,
a gargalhada é o sol que varre o inverno do rosto humano.


E para terminar de forma bem clichê,
eu estou rindo à toa, afinal um dia sem rir é um dia desperdiçado.