segunda-feira, 28 de abril de 2008

Saudades do que nunca existiu.


Existem tantas pessoas falsas, egoístas e mentirosas.

Mas elas são assim porque se escondem, e se escondem porque os outros também são assim e querem se proteger. Todos vêem lógica nisso, menos eu.

As pessoas se escondem. E se escondem tanto que acabam esquecendo quem são. Eu não sei viver nesse mundo, onde todos desconfiam de todos, onde ninguém se mostra como é, onde ninguém é realmente fiel, ninguém é realmente amigo. Tudo é só um jogo de interesses? É esse o mundo em que eu vivo? Mas não gosto disso. Quero poder confiar em alguém e que isso não me sirva só pra me decepcionar no futuro.

Ninguém é o que quer ser. É o que é e pronto. Mas nunca ninguém vai ver o outro como ele é. Para o outro você será sempre uma interpretação, e nunca uma realidade. Seu eu perguntar a alguém quem eu sou nunca vou escutar a verdade, só o que os outros acham de mim e ainda assim, as pessoas vão medir o que falar, porque a verdade nua e crua é mais difícil de ser dita do que ser ouvida. E é por essa dificuldade que muitas boas relações se acabam e muitas pessoas se magoam.

Por isso que a ignorância é tão confortável. Quando se crê no nas pessoas cegamente, quando acha que é verdadeiro todo “eu gosto de você” e todo “eu te amo”, então quando se pára para observar atitudes e ler entrelinhas acaba se decepcionando com as pessoas.

Enquanto eu estiver sorrindo sei que terei muitos ao meu lado, mas se uma lágrima surgir, todos se vão com uma rapidez incrível, ou se convir, ficaram a contra gosto por pura conveniência.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Boletim Bobona.

Esse é o segundo Boletim Bobona de edição Nordestina.
E cá estou eu novamente na lan do lado da casa onde estou hospedade, alternando entre a tentativa de falar com todos e ainda fazer mais um Boletim e a grande tentação de ver o barraco da novela na televisão com um volume altíssimo do lado do me computador.
Mas vamos tentar.
Bem, já não está me incomodando as músicas dos nativos, até porque elas são divertidas pra caramba.
Cara, já to meio perdida, não sei do que comentei e do que queria comentar.
Mesmo assim, mesmo que eu já tenha falado do italiano ele merece muita atenção.
O Italiano:
Um bombeiro do Norte da Itália que está aqui a passeio, de férias e prefiriu o Nordeste ao Rio, já que lá tem dengue e bandidos malvadões. Adorei a imagem formatada pelas agencias de turismo européias.
Então, esse itáliano cujo o nome eu não lembro estava desfilando pela praia mais maravilhosa do mundo (Ponta Negra) vestindo o melho modelito fio dental com a estampa do Brasil. E também fez questão de nos mostrar como é o estilo euroupeu de se depilar.
Pode manter o nível da inveja bem no alto, porque as músicas sendo ruins são muito divertidas e os nativos se deixam zoar com gosto pela Moniquezinha e isso é incrivelmente divertido.
Nem a mim, o problem é que eu roubo sotaques, aí não dá, né, imagine eu chegando no rio com sotaque nordestino?pos sim, não sei mais se me livro de uma fonodiologista quando chegar ao rio.
A Momo respondeu sim, tá.
E como, porque cargas dàgua você perdeu novamente o cell?
Ai, que lindo isso, vc capinando meu orkut, mantendo-o limpo e livre do spans.
Vc é mesmo um docinho de abacate.
S2 flor.
E já esta marcado, eu vou praí no primeiro finds que chegar do Nordeste.
Depois nem adianta reclamar.
As noites de Natal sõ boas, mas não tanto quanto as do Rio, mas tá valendo.
A Momo e eu estamos gripadas e quase sem voz.
Não sei se por sorte ou por azar eu quebrei meus óculos quando fui pra Pipas, e agora estou linda e morenaça com lentes de contato.
Deus quantes notícias boas!!!!
Ah!Conheci uma prima japa muito thuthuthu e legal à vera: Suamy Kitayama.
Ahhh!
Fui às compras por aqui nas feirinhas e faturei. Ai, foi maravilhoso, liberei meu vermezinho do capitalismo que vive dentro de mim.Finalmente comprei o meu biquine do Brasil, não como o do italiano, tem um pouco mais de pano.Mas é liiiiiiiiiiiiiiindo.Ui, quanta felicidade.
Agora tem um catiço local dando em cima de mim aqui na lan onde eu estou, Deus!Pegou meu msn do pc de onde eu fiqei, me adc fingindo inocencia e ta me chamando pra sair. Cruzes!Esse tipo de coisa só acontece no nordeste.Isso porque eu nãoi comentei das pessoas andando de ponchete, cara, como é possível?Ponchete em pleno século XXI?!!!
Mas também quando o assunto é fuderência eles são criativos à vera.O melhor nome possível pra um motel eu vi foi aqui: Shopping motel.Tenho algumas amigas que falam pros pais que foram pro shopping e foram pro motel, e um casada que fala pro marido a mesma coisa.É perfeito o nome.
To sem tempo, depois volto e falo do resto.
Bjundas

terça-feira, 22 de abril de 2008

Boletim Bobona.

Oi, e esse é mais um boletim bobona, e dessa vez é diretamente do Rio Grande do Norte. E extraordináriamente será postado no blog e não enviado por orkut às meninas como sempre, mas na falta de tempo pra atualizar e querendo colocar notícias da viajem, aqui está.
Bem, eu vim pra cá com mamãe e Monique (que era a única disocupada, Carol não conta porque a mãe não permitiria). Estou alojada na casa de um tio, e nós temos o dom, transformamos a casa numa favela no segundo dia de viajem, voc/~es nem imaginam como está agora!A monique é um pouco mais organizada do que a Flora, mas a intenção é a mesma, favelizar Natal.
Falando em Natal, nuss, parece que os próprios nativos incistem na piada sem graça de Natal=feriado do fim de ano, o que tem de reis magos por aqui não tá no gibi.
Fora o sotaque!Caraca, me sinto em novela de retirantes das oito.Oxente.
E fora que só tem catiço, só cafuçu.Pelo nipe das palavras(novos regionalismos recem aderidos ao meu vasto vocabulário) viram que só tem barro dos brabos.
Os lugares são lindos, pra compensar os nativos.Tem cada prais, cada duna!Me sinti hoje no deserto passeando de gipe nas dunas e tinha também dromedálhos, que bichinhos fofos, thuthuthu ruminante.
No meio da viajem eu discuti, briguei, chorei, abracei e beijei minha mãe, agora estamos tão bem como ha muito tempo não ficávamos.
Mas eu toô emo por causa de um chaveirinho japonês, que não me liga, não manda sinal de vida não faz nada, mas eu vou seguir o concelho do Rafa e vou cagar pra ele.Já tava planejando, faz tempo diga-se de pasagem, uma fuga pra casa da Flora pra eu ir na fundição com ela ver o show dele, mas se continuar assim eu não vou mesmo!Fico na casa dela, ou no boteco da faculdade.
Falando em buteco, eu to uma pá de cana de mão cheia aqui.Me juntei com meu primo e a Momo que são pinguços e to enfiando o pé.\o/
Achei tão lindo, tao fofo, tão thuthuthu a vanessa descubrir que eu tinha viajado, descobrir o código de área daqui pra me mandar uma mensagem falando que o Miyavi vem aqui.Van, claro que eu sei quem é ele.Ha alguns anos atras vc falava que invadiria a UERJ de qualquer forma, nem que quebrando a parede, pra vê-lo.E agora, como será?Se der certo eu também quero ir A Momo trouxe a máquina e como eu não tenho quam mande mensagens que nem o dela pra ficar ocupada, eu to tirando mil fotos.Já viram que vão sair vários albuns dessa viajem.
Ah, uma tragédia, aqui não tem internet, eu to numa lan.Vejam voc/~es, tem que amar muito as amigas pra no meio de uma viajem parar pra pagar pra mandar notícias.Mas eu estou morrendo de saudades.Agente devia ter saido antes de eu partir, mas nós somos tãaaaaaao organizadas, né?!
A flora me ligou, mas eu muito inocente achando que só quem iria pagar uma furtuna de conta de celular seria ela, me escabufei, Tem uma maldita taxa de deslocamente, paguei 15reais pala ligação, mas valeu a pena, tava começando a ficar emo já e me sentir abandonada, sem mensagens, sem scraps, sem ligações, sem nada.
Bem, foi isso, esse foi mais um Boletim Bobona, diretamente de Natal, agora eu vou sair pra beber com a Momo e o meu priminho pinguço.
No proximo eu comento do que eu esqueci nesse, não, vou falar agora, e quero resposta de tudo.
Caraca!
Ô povinho pra gostar de música chinfrim!!!!
É arroxa, calipsu, pagode dos piores e forro ruim, eu to dando graças a Deus pelo meu MP# em lugares públicas.
Fora que aqui os catiços são menos mal-educados de chegar agarrando como os carioca, mas ô povinho incistente, teve um que passou uma hora inteirinha só levando fora, e fora brabo da Momo na praia e não desistiu, foi atras de nós no forro e nos bancou, e não pegou, claro, filho de cruz credo com boi zebu!
ok, bjundas a todos que estavam morrendo de saudades de mim, e chau.
Ai de que falar que não estava, e como em todos os outros boletins, quero rspostas e também notícias.
Ah, o códsigo daqui é 84.

domingo, 13 de abril de 2008

Paradoxo é:

Família



Esse é o melhor exemplo possível de paradoxo. Você pode passar do ódio profundo para o amor irracional apenas com o uso das palavras certas no meio de uma discussão.



Deus como isso é possível? Pessoas que se amam tanto se magoarem tão freqüentemente?



?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Querido diário.



Eu quero publicar algo novo, afinal, eu já não estou mais de TPM e esse texto já está mais que ultrapassado. Só não sei o que escrever, eu to com medo de fazer disso daqui um relato freqüente das coisas que acontecem comigo e começar a escrever com o vocativo querido diário, isso tem que ser um lugar pra se expor opiniões, não sentimentos e emoções.

Porque se depender da minha vontade mais primitiva, isso daqui vira o muro das lamentações. É porque eu estou com tanta raiva de umas biscates por aí, de uns chefes malvados, de uns quilos a mais no meu corpo.

Ok, desisti de manter a seriedade disso daqui e vou ter que comentar.

Caraca, porquê existem tantas biscates no mundo? Que ódio que me dá ver uma mulherzinha de meia tigela toda se querendo. Espero que elas morram velhas caídas, enrugadas e encalhadas. Comecei um movimento que eu já sou adepta há muito tempo: Morte às biscates.

E os chefes malvados também? Eles também merecem um fim ruim, não tanto quanto o das biscas, mas ruim também. Porque os sujeitos tem que nos manter tanto tempo ocupados? Cara, parece que mesmo quando o trabalho já acabou eles te mantém lá só porque eles tem que estar lá. Malditos.

A, do meu corpo eu nem comento, porque sempre vem alguém me desdizendo. Afinal, eu não estou de todo acabada, só um pouco acima do peso que eu gostaria. Mas como beleza é comparativa e nunca em nenhuma outra época as pessoas estiveram tão gordas e acabadas como agora eu até que fico parecendo bem.

Esse foi o poust mais inútil, mas eu to com ráiva, não me importo.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Estrogênio, feromônio e progesterona, como os odeio.


Eu me acho a definição de várias músicas, mas no momento sou uma mulher de fases.

Ontem fui dormir feliz, demorei pelo menos uma hora curtindo meu momento, cheguei a sonhar com ele. Mas hoje acordei com medo de escuro, me senti insegura e não sabia o porquê. Mas vi que tenho tudo o que posso querer, só falta algo.

E mesmo achando que muito em breve em breve eu resolverei isso, continua uma aflição no meu peito. Quero chorar, meu peito está apertado, mas não sei qual é o motivo. Ao mesmo tempo também estou agressiva.

Odeio hormônios. Sei que a culpa desse mau-humor é deles, porque um motivo real não tem. Normalmente quero compania, gente, muvuca. Não gosto de ficar só. Não é comum, mas hoje é um desses dias que queria estar longe de tudo e de todos.

Na verdade por muito tempo eu odiei ser mulher, mas até que agora já consigo ver os pró não só os contras. Claro que hoje não será o dia em que falarei deles.

Os contras são muitos. No fundo, somos todos, homens e mulheres, bem parecidos, sentimos as mesmas coisas, as intensidades é que são bem diferentes.

Por exemplo quando você tem um encontro, todos ficam pensando nele na véspera, só que a mulher vai por uma vertente mediocrizante, enquanto os homens são muito mais racionais e não enchem a mente com antecipações e ansiedades baratas.

Hoje eu sou o melhor exemplo de tudo que sempre detestei nas mulheres, tudo o que nos torna mais mulézinhas. Estou medíocre, quase tanto quanto um programa de televisão de domingo à tarde. Pensando no quanto estou gorda, mesmo sabendo que meu IMC está bastante perto do de uma pessoa magra. Com uma crisezinha idiota de pré-adolescente insolente e arrogante. Se estivesse em público estaria arredia e anti-social, com aquela rivalidade gratuita que toda mulézinha têm, e se por um acaso fosse obrigada a me socializar com outras mulheres meus assuntos seriam roupas, depilação ou homens. Ao mesmo tempo em que eu me irrito com qualquer coisa, estou mais carente, querendo mais um beijo, um cafuné e um abraço do que a Bela adormecida depois de toda aquela seca que ela passou.

Continuo a colocar a culpa nos hormônios. Como eu os odeio.Junte todos os sintomas de sangramento mensal feminino e essa sou eu hoje.

Passei muito tempo sem poder chegar perto do computador, por isso formulei um monte de bons temas pro blog com as boas e divertidas coisas que me aconteceram, mas agora quando chego aqui o mau-humor é tanto que só consigo fazer um texto sem graça que se resumia em uma frase: odeio TPM.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Espectativas


Qual é a cara da expectativa, da esperança?

Por quê temos tanto medo do desconhecido?

Sempre fui assim, medo de mudar de escola, medo de mudar de turma, medo de mudar de sessão no escoteiro.

Mas agora estou me deleitando, saboreando cada um desses momentos de nervosinho e expectativa.

Sempre temi o que vem adiante, mesmo sem motivo aparente.

Quando sai da tijuca para o centro achava que não me daria bem com as pessoas, que não acompanharia o nível das aulas, mas me dei foi muito bem. Mantive notas altas e encontrei minhas melhores amigas. Encontrei no centro uma família, colegas, direção, professores, todos hoje me querem bem e sabem que é recíproco.

Quando eu era lobinha não queria de modo algum passar pra tropa, vieram Tais e Stefanie me incentivar, passei no início fiquei muito cabreira, mas gostei muito.

Depois quando tive de parar de ser guia e passar a ser pioneira, lamentei, tentei me resignar mas na hora que escutei: “em certos momentos da vida temos...” não me contive o coração apertou e eu chorei.

Eu achava que detestaria o clã. Eu sou muito ativa, queria o agito da tropa sênior e não ficar morgando como eu achava que o clã ficava.

Mas a cada reunião, a cada atividade me surpreendo mais com o clã e os adultos do grupo. Quando somos chefe e criança a relação por mais amena e boa que seja não é como é agora. Tudo mudou parece que os chefes se mostraram como gente e não como figura de poder. Acho que eu esquecia que apesar de chefes responsáveis e blá blá blá eram jovens e a maioria ex-escoteiros. Fiquei muito feliz por ter o casal S2 como chefes.

O clã é uma família, uma delícia de se viver. Ainda não sei defini-lo bem, mas estou apaixonada por essa nova fase.

Nova fase tanto do escoteiro quanto da vida, vejo que encaro tudo de forma diferente e estou gostando muito.

Estou também ansiosa pela faculdade. Nossa, faculdade, é uma palavra que eu não esperava que saísse da minha boca tão cedo relacionada a mim. É estranho, vi os anos passando e a idade de ir pra faculdade chegando, mas quando chegou eu não tinha caído em mim ainda. E acho que ainda não cai, só quando eu chegar do trote é que eu vou finalmente entender que sou uma universitária.

To ansiosa em relação às matérias, ao meu desempenho, às minhas relações com os colegas e professores. Tudo me assusta um pouco.

Consegui um emprego. Em breve eu irei trabalhar como um bom e produtivo ser. Acho que me sairei muito bem, porque tem muito a ver comigo e não sou uma completa retardada. Fiquei tão feliz quando recebi o telefonema da diretora de RH. Senti-me ótima. Estou ansiosa para chegar tarde e cansada em casa, sentindo que fiz algo produtivo do meu dia. E mais ansiosa ainda para torrar meu salário no fim do mês.

Operei ontem minha mão pela ultima vez, agora espero só a fisioterapia junto com as boas notícias de uma melhora rápida.

Ansiosa e divertida também com meu novo amigo colorido.

Antes achava que ansiedade era ruim, mas estou adorando a expectativa. Acho que o fato de eu ser uma pocinha de otimismo também ajuda a levar tudo com humor e esperança.

Acho que isso me ajuda a ser feliz. Sei que coisas ruins acontecerão, mas faz parte da vida lidar com isso, e modéstia à parte, acho que sempre me saio muito bem das minhas quedas que não foram poucas até hoje.

Mas tenho o dom de ser feliz, coisas ruins acontecem, e sempre vão acontecer, mas eu sempre voltarei a ser feliz.

Estou em uma fase ótima da minha vida. E isso transparece na minha aparência. Pessoas felizes são mais belas, e pessoas mais belas são mais felizes, é um ciclo vicioso.

Feliz. Acho que na verdade sou o anão do conto de fadas que cresceu um pouco.

Ass: Anão Feliz da Branca De Neve.