sexta-feira, 28 de março de 2008

Percausos da balada.


Boletim Bistrô.

Meu Deus, como é difícil dar foras.Eu odeio ser mal-educada, dar foras ou respostas desagradáveis.

Definitivamente não nasci para baladas, por isso que das ultimas (na verdade em todas, já que eu só comecei a sair realmente agora) vezes que saí só usei salto acima de 7cm. Assim já afugenta 70%, os outros 30% que chegam ou são muito abusados ou já estão bêbados o suficiente pra chegar falando coisas do naipe:”Caraca mulé, tu é alta pra dedeu! Mas não tem problema não, eu uso banquinho”. Não existem homens altos no mundo, muito menos em baladas, só anão abusado ou bêbado.

Por isso eu falo e repito, salto não é roupa nem acessório, é processo seletivo. O problema é que está mais fácil passar em vestibular de medicina ou na prova da OAB do que no meu sistema de triagem nas noitadas.

Mas até que alguns dos 30% que chegam são bem criativos. Chego a rir. E faz bem pro ego ter tanta gente te olhando.

Além dos carinhas chegando tem a música. Putz eu saí surda da ultima vez que fiquei mais de 5h dentro de uma boate, e não é hipérbole não, não escutava nem o que eu mesma falava!

Fora o cigarro. Você sai defumada de dentro de uma boate. Neguinho fuma tanto que quando chego em casa até a calcinha está fedendo a cigarro.

E os preços? Dono de casa noturna acha que jovem é multi-milhonário? Só a entrada já é um roubo, trinta, quarenta reais (ainda bem que existem as cortesias). E para beber qualquer coisa? Uma bebidinha não é menos que oito reais, assim enfraquece a firma. Mas não é que mesmo assim no meio da noite já começam a aparecer os bêbados? E quando saímos várias pessoas vomitando os milhões que consumiram.

Noutro dia saímos eu e mais duas, todas acima de 1,75m. Foi um rebuliço quando chegamos, ”Oh!” Soou ao fundo, todos viraram o rosto, babando e comentando entre si, mas no fim da noite as baixinhas estavam lá, todas acompanhadas, e nós, pobres mulheres altas só de enfeite da boate, não quero insinuar que eu queria me agarrar com algum desconhecido, mas papos despreocupados na balada são divertidíssimos e as vezes rende alguma coisa!

Estávamos as três dançando e olhando o espécime mais raro de uma noitada: O cara alto. Ele nos foi apresentado e a mais interessada dentre nós catou o mancebo. Minutos depois, quando o ser já tinha agitado toda a cerveja dentro da mulher, ela passou mal, o cara se mandou e quem foi ajudá-la foram os baixinhos que ficaram rondando (nesse momento cogitei a hipótese de diminuir o salto algum dia). Esses homens de hoje em dia...são uns filhos das mães, ninguém vale nada. Até agora eu estou irritada com o bonitão de 1,90m!

Por isso não sou nem de longe a favor de pegação despreocupada. Que isso?”Oi, você é linda, sabia? Quero te beijar.” E não é que tem muita mulher que beija?!!! Eu fico passada vendo essas coisas. O cara era lindo, mas não valia uma bufa. Eu estaria muito mais irritada se fosse eu quem tivesse pegado o sujeito, estaria me sentindo burra e usada, ainda bem que não faço essas coisas.

Agora, horas depois eu ainda estou com o pé dolorido.

E quando enche então? Meu, não se consegue dar dois passos sem esbarrar em alguém ou pior um algum estabanado derramar sua bebida super cara (ou então sem querer esbarram na sua bunda). Para chegar até o banheiro tem que cutucar, empurrar e se esfregar em pelo menos vinte pessoas diferentes, isso se estiver perto.

E agora eu me pergunto: Como? Como alguém pode gostar de perder uma noite inteira de sono, pagando muitos milhões para entrar em um lugar super abafado, super-lotado, fedendo a cigarro, onde você terá de ficar de pé com uma música super-alta, com vários carinhas super-abusados te cercando feito mosca no pão doce?

É uma pergunta muito difícil, mas a resposta é simples: Eu amo dançar. Dançar é o combustível da minha vida, e é só ter pelo menos mais uma amiga pra falar mal das escrachadas mal vestidas e dos feiosos cheios de marra. Com amigas qualquer lugar fica bom. É tão bom que invalida todos os pontos negativos que falei até agora. A música passa a vibrar dentro de mim, compassando os meus movimentos, o preço das bebidas impedem o meu coma-alcoolico, mas não o suficiente pra eu não levar os abusados na esportiva e me divertir com as cantadas baratas, as moscas de padaria deixam de ser problema, principalmente quando são interessantes e criativos, eles amaciam meu ego. A dor no pé passa em um ou dois dias, as roupas defumadas ficam cheirosas quando saem da máquina de lavar, o cheiro entranhado na pele acaba quando saio do banho e a surdez passa em uma horinha.

Então noitadas são maravilhosas! Danço até criar bolhas nos pés, me acabo com minhas amigas, bebo o suficiente, me divirto com cantadas baratas, ignoro abusados de mão boba.

Amo minhas noitadas e daqui a quinze dias tem mais Boletim Bistrô.

terça-feira, 25 de março de 2008

Amado sofá


Hoje por algum motivo inexplicável quero falar de sofás, acordei sentindo um carinho especial por eles.

Mas não sei como até hoje não tinha reparado realmente nessa sétima maravilha do mundo.

Essa criação revolucionou o mundo, ou pelo menos deveria ter revolucionado, mas deram os créditos pro fogo, depois pra roda e ele perdeu o cargo de novidade e acabou sendo incorporado no dia-a-dia de todo mundo sem a devida homenagem.

Então eu cai em mim hoje da magnitude dessa peça decorativa.

Existem mil tipos de sofás, divans, sofá de canto, sofás pequenos, grandes, sofá-cama mas cada um apresenta sua beleza.

Além de climatizar o ambiente de acordo com a personalidade da pessoa, ele tem mil outras utilidades.

Como ninguém nunca oficializou o profundo amor por sofás.Eu pergunto, existe algo mais confortável e gostoso do que um bom sofá?Bem, talvez a cama, mas ela já recebe homenagens todo dia e eu fiquei com dó dessa maravilha segregada por causa da prima cama.

E é no sofá que podemos assistir um bom filme em um dia de frio com pipoca e boa companhia.

Pode-se dormir nele com o mesmo conforto de uma cama, e já acordamos na sala com toda aparelhagem eletroeletrônica a seu dispor.

Ele é quase que pré-requisito para não se fazer nada.Ninguém morga no banquinho ou na cadeira, lugar de vegetar é no sofá!

Nada é melhor que usufruir dessa maravilha.Bem, talvez uma outra coisa, mas o sofá também pode ser cena dessa outra coisa.

Em suma, o sofá pode ser cenário dos melhores momentos das férias de uma pessoa.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Utilidade de um blog...

Qual a utilidade desse maravilhoso meio de comunicação em minha mão?

Nenhuma.E eu poderia acabar o texto aqui mesmo, já que todo o resto é só encheção de lingüiça

Mas de agora em diante vou parar de exibir minha filosofia para não filósofos sobre definir e limitar, e passarei a ser mais natural (leia-se, os textos serão ainda mais incoerentes (e com muitos erros ortográficos, pediram-me para acrescentar junto à incoerência e à falta de coesão)).

Sendo eu agora um ser livre e espontâneo farei uma das coisas que mais adoro: textos aparentemente reflexivos, mas na realidade apenas incoerentes com períodos gigantes.

Meu primeiro texto, assim como o segundo ou qualquer outro que surja, por ventura, nesse humilde loteamento do mundo digital, será de nenhuma relevância para ninguém a não ser para mim.

E por falar na relevância de meus escritos, eu me pergunto: Quem? Qual ser desavisado olhou o meu perfil no orkut viu esse link e achou que seria uma boa idéia visitar esse meu pequeno e ainda mal-cuidado espaço virtual?!Se possível, caro desavisado ou perdido cibernético deixe seu comentário sincero.

Para quê um blog?Quem me conhece minimamente já sabe das coisas que penso (só não sabia o quão ruim é o meu português); e quem não me conhece não vai entender bulhufas, já que os temas são altamente restritos (eu ego, meu alter-ego e o meu Id).Então, para quê diabos eu fiz um Blog?

Bem, para essa difícil pergunta existem algumas opções de resposta.Para poder comentar no blog alheio e parar de usar o orkut para isso (essa foi também a causa aparente de eu ter criado meu fotolog). Para ter um espaço inaccessível aos olhos de pessoas especiais.E para eu ter mais uma desculpa para me aboletar na frente do computador.

Pensei em escrever sobre assuntos aparentemente relevantes como pré-conceito, segregação sócio-espacial ou coisas assim, cheguei a escrever algumas coisas, mas as lembranças de meu professor de sociologia falando deles afugentou prontamente a idéia publicá-los.Eles são (como esse) longos, vazios e prolixos.

Voltando ao corpo do texto...eu realmente não faço idéia da utilidade do blog.

Então, chegando ao fim de outro longo e vazio poust, chego à conclusão de que isso não é pra mim.Mas fazer o quê?Eu não tenho limites, semancol ou nada que me faça cair em mim do quanto isso está sem graça.Não ligo muito, mas tentarei melhorar.

Postarei exaustivamente até levar meu irmão à loucura por abstinência de computador ou até sair um texto decente, o que vier primeiro.

Raíssa Bernardes

domingo, 23 de março de 2008

Autodefinição (frustada).

Niterói, 23 de março de 2008.

No outro dia eu estava lembrando de uma redação de filosofia que eu tirei 6.O tema da redação era a pergunta: quem sou eu?

Até hoje eu não tenho muita noção da resposta, e nem de como fazer uma boa redação então, qualquer tentativa de autodefinição, ou de textos coesos e coerentes serão frustradas, mas eu sou otimista e persistente.

Blog, por que eu, logo eu, uma evidente negação pra redações, decidi criar um?A resposta é simples, ninguém mais agüenta ler postagens enormes no meu fotolog.

Bem como primeira postagem eu pretendia me definir, mas definir é limitar, e essa frase é um grande clichê, isso me lembra uma de minhas características: eu sou a definição viva da palavra clichê.

Voltando à autodefinição, (me distrai com mágicas na televisão, perdi 20 minutos por conta disso, e agora descubro que era só uma prévia que a matéria completa é só domingo que vem, odeio isso).Sinceramente acho que não vou consegui me definir hoje.Mas só de tentar já da pra ver várias coisas, nesse ultimo desvio do foco notou-se que eu tenho sérios problemas de atenção.Toda essa minha capacidade fenomenal de me distrair levava meu boletim da escola à ficar super colorido (vermelho, verde e azul).

Bem, amanhã ou quando eu ganhar o computador na base do diálogo claro e coerente (gritando e caindo na mão com o meu amado irmão), e não tiver a televisão do meu lado eu tento produzir um texto mais decente.

Droga eu queria que meu primeiro pout fosse tão legal, estava tão animada, mas ficou uma merda e como sou imediatista vai assim mesmo.

Raíssa Bernardes.