quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Questões de grande relevância!
1- Qual a minha cor favorita?
a) Rosa;
b) Laranja;
c) Preto;
d) Vermelho escuro.
2- Qual meu vício mais forte atualmente?
a) DVD’s;
b) Livros “banca de jornal”;
c) Biscoito de nata com chocolate;
d) Sexo, drogas & rock.
3- Qual o ultimo presente phoooda que ganhei e que ainda estou babando?
a) Kimono vermelho;
b) Brandy;
c) Espartilho;
d) Chocolates kopenhagem.
4- A quantas operações já fui submetida?
a) 3
b) 2
c) 5
d) 1
5- Do que mais reclamo no meu corpitho bacana?
a)Celulites;
b)Meu cabelo de Circe;
c)Manchas de alergia na pele;
d)Meu delicado nariz.
6- Quantos piercins tenho?
a)0
b)1
c)2
d)3
7- Qual meu sonho de consumo?
a)DVD portátil;
b)Hilux 4x4;
c)Espartilho;
d)Richard Guere.
8- Qual catástrofe apocalíptica acontece no meu corpitho com mais freqüência?
a)Unhas que se lascam por nada;
b)Espinhas que brotam feito chuchu na serra no meio de minha linda face;
c)Arranhões, cortes e ralados que zombam do meu equilíbrio;
d)Hematomas que vem do além.
9- Minha matéria mais odiável é?
a)Fisiologia;
b)Bioquímica;
c)Histologia;
d)Anatomia.
10- Qual minha comida preferida?
a)Chocolate;
b)Brigadeiro;
c)Pizza;
d)Uma suculenta picanha.
11- Qual minha flor favorita?
a)Rosas;
b)Flores roxas de helicóptero;
c)Sakuras;
d)Azaléias.
12- Quantos namoros oficiais já tive?
a)1
b)2
c)3
d) Sou uma morsa encalhada que nunca namorou com ninguém.
13- Quais DVD’s mais gostei dos últimos que comprei?
a)Perfume de Mulher.
Dança comigo.
Path Adams, o amor é contagioso.
b)V de Vingança.
A noviça rebelde.
O mágico de Oz.
c)Anjos da noite, A Evolução.
Tristão & Isolda.
Kate & Leopold.
d)O Fabuloso destino de Amelie Poulin.
A casa do lago.
A lista de Shindler.
14- Como você acha que eu to me sentindo no momento?
a) Animada, afinal o ultimo poust do ano não vai ser o emo das asinhas;
b) Retardada feito a redatora da Capricho;
c) Curiosa pra ver quem vai acertar alguma das perguntas;
d) Preocupada com o tempo que ta acabando preu fazer todo o suborno da mamãe pra podei ir no Bloco das Piranhas.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Gostaria de ter asas.
Às vezes queria poder criar asas e sair de mim.
Dar uma volta, olhar outras pessoas, com outros hábitos, ouvir outras vozes, ver outras almas.
Queria conhece novas paisagens.
Voar, voar e voar.
Ser leve, lânguida e singela.
Eu seria somente eu, e isso bastaria.
Seria intangível, intocável pelos infernos humanos.
Seria boa e bela.
Com minhas asas as maldades não me alcançariam.
Se tivesse asas talvez as pessoas se deixassem amar, sem duvidar ou magoar.
Talvez as pessoas abrissem seus corações à beleza de minhas asas.
As pessoas olhariam pra mim e me enxergariam, quem sabe?
Gostaria de ter asas, mas também um lugar seguro para pousar.
Hoje eu queria ter asas e voar.
Voar pra longe, bem longe.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Ela é bailarina.
Sinto a música pulsando, primeiro no estomago e depois se espalhando. Começo a me mexer tão timidamente quanto meu desejo me permite, esboço um sorriso e olho em volta a procura do meu par.
E então vou dançar. E quando danço tudo se dissolve, tudo se apaga, o espaço e tempo se dilatam. Tudo se resume a mim, meu par e a música. Sinto cada parte, cada músculo, sinto as articulações amolecendo e se soltando; Sinto a música pulsando, primeiro no estomago e depois se espalhando; sinto o meu par.
Um arrepio perpassa meu corpo, a cabeça se esvazia de preocupações, o corpo se relaxa, o sorriso toma conta de minha face e quando noto estou sendo conduzida pelo salão com olhos semi-serrados de prazer. Sinto-me flutuando.
Não sou mais uma estudante, filha ou amiga, sou uma dama sendo conduzida. Apenas atendo aos pedidos do meu cavalheiro. Não sei o que vai acontecer no segundo seguinte até acontecer. Sou um corpo inerte esperando a condução, e quando essa vem me movo na direção indicada, é uma coisa instintiva, faço coisas que nunca aprendi, que nem mesmo sei que sou capas de fazer, só faço.
O contato? Ah, o contato pode falar tanto... Pode dizer: “eu te quero” ou só “quero me divertir”.
Se for com a pessoa certa então, melhor! A mão na mão com um leve aperto. Os olhos nos olhos. A mão dele pressionando minhas costas. O calor do peito dele junto do meu, sinto seu coração batendo descompassado. Minha mão em sua nuca, mexo em seus cabelos macios. Seu perfume inunda minhas narinas.
Então já não somos mais eu e ele, somos um bloco humano vibrando, quase instintivamente, ao som da música. Somos pele, toque, cheiro e movimento.
Ainda posso escolher que emoções sentir; Se quero sentir meu parceiro, se quero valorizar o toque, o contato vou dançar um xote, um tango ou bolero. Na a salsa, no soltinho e no samba, sou mais energia, explosão e alegria. O zouk emana sensualidade. O ballet exprime toda delicadeza e languidez possíveis a um ser. Na dança contemporânea tudo é força, virilidade, sensualidade, energia e explosão. A dança do ventre, embora aparentemente seja dançada apenas pela mulher, é na verdade dançada pelos dois, pela bailarina e pelo espectador. Cada movimento dela gera uma reação - a respiração torna-se mais profunda, o olhar mais desejoso - e isso incentiva a mulher a querer seduzir ainda mais seu voier.
Não conheço, infelizmente, todas as danças. Mas não conheci até hoje uma que não tivesse seu brilho. Partindo da premissa, é claro, de que funk não é musica funk também não é dança, no máximo uma demonstração pernóstica e vulgar. É exatamente o que existe em quase todas as outras danças, só que sem a sensualidade, sem a classe, sem sutileza, enfim, não é dança.
Enfim, não importa o que cada ritmo suscite em você, isso muda de pessoa pra pessoa, o importante é o quanto é maravilhoso dançar. Um prazer que beira o divino.
Por mais que eu continue a tentar descrever tudo o que sinto ao dançar, escreverei um livro e nunca chegarei nem perto da realidade do que é dançar. Porque dançar é simplesmente uma coisa inexplicável.
Dançar é minha mais doce paixão.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Frustração.
Passei minha vida inteira esperando pelo meu glorioso trote como uma espécie de brincadeira secreta que só aos pertencentes do clubinho especial é permitida.
Eis que então fui pro Fundão super animada com os boatos que havia escutado sobre um tal pré-trote já ali na inscrição. Qual o quê? Nada aconteceu - acho que o fato de o meu pai com sua habitual cara de poucos amigos estar presente deve ter influenciado de alguma forma... Contudo eu precisava dele, sou mulher, não tenho GPS de fábrica.
Mas me resignei bem, ainda havia a inscrição por matéria, a primeira semana e fora o boato que também poderia ser falso.
Logo a inscrição por matéria chegou! Legal, se eu fosse veterano hoje estaria lá plantado na porta para zoarmeus calouros. Então planejei tudo fria e calculadamente: coloquei uma roupa legal que me favorecesse, mas já ligeiramente surrada, chamei minha amiga gostosona, também da área de biomédicas, pra me acompanharBem, se tiver homens lá eles não vão nos zoar de mais (no máximo nos cantar), e caso tenha muitas mulheres, eu estou mulamba o bastante pra que elas apenas me ignorem e não tenham nenhuma predileção por mim.
Mas pro meu azar fui, entrei no prédio, passei 3x pela minha portinha até percebê-la e me sentir caloura demais, me demorei o máximo que pude, olhando disfarçadamente (o que pros meus parâmetros é algo grotescamente descarado) em volta à procura de alguma aglomeração de pessoas perdidas feito eu. Quando enfim avistei uma, fiquei contente e já planejando fingir que entrava na rodinha muito a contra gosto. Mas ao me aproximar: o desalento - era o pessoal de enfermagem. E fui embora com somente meu papelzinho me dizendo que teria apenas 3 matérias (como assim?) e qual meu horário. Não ganhei uma agenda dos trotes, como meus amiguinhos do primeiro semestre, mas já me sentia perdida o bastante pra perguntar por ela.
A gostosona tinha que ir se encontrar com o peguete, não tive outra saída a não ser vir embora, mais uma vez limpa e sem conhecer ninguém. Logicamente, por estar desacompanhada, entrei no ônibus errado e fui parar no aeroporto ao invés de vir para Niterói.
Mas só a data de uma palestra informativa com o som de trote vibrando por trás já foi o bastante para que meus ânimos reaparecessem.
No dia da tal palestra cheguei a marcar com um amiguinho. Mas oito meses acordando todo dia meio-dia podem fazer um estrago fora do comum com um ser. Levantar as 6:00 (praticamente de madrugada) se tornou uma tarefa impossível, e, obviamente, perdi a hora. Mas, tudo bem, era só uma palestra, no máximo teriam apresentações depois, sem falar que terei toda uma semana de trotes pra me refestelar depois do dia 4 - tentei mentir pra mim.
E então hoje veio a frustração mor, a supra-sumo das frustrações, a maior frustração da minha vida (nem quando eu descobri que o músculo que pode aumentar até 5x o tamanho é o do olho fiquei tão frustrada). Descobri que toda essa semana que passou foi justamente A semana do trote, meu tão sonhado trote.
Foi como se o Macaco Louco entrasse na sala dos cristais das ilusões e esperanças. Esperava pelo dia que eu comprovaria minhas teorias de que com um bom decote e uma tatoo de guache no braço eu arrancaria milhões em moedinhas de 0,10 dos homens feitos da rua. Queria voltar ao meu colégio cheia de orgulho mostrando o resultado do trabalho deles (e arrancar mais alguns milhões em moedinhas dos professores queridos).
Agora vou ter que esperar pela minha segunda faculdade, isso se eu fizer uma. Mas aí já estarei caída, e nada será como esse seria. Meus professores serão velhinhos senis, surdos e estressados por tantas crianças chatas e nem se lembrarão de mim-mais uma das crianças chatas.
Estou frustrada. E muito. Contrariada. De biquinho. Chateada. Agora só resta - me o doce consolo dos chocolates, que nunca me frustrarão, não importa o quanto eu seja distraída, tonta ou preguiçosa.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Imigração japonesa
Decidi, não sei o porque, fazer uma pequena homenagem aos cem anos da imigração desses pequenos espécimes orientais.
Eles trouxeram consigo sua cultura. E os meus maiores vícios atuais são produto dessa imigração.
Mangás, doramas, nikkei, j-rock, animes, filmes de terror cômicos, fora a tecnologia e os produtos asiáticos não duráveis de R$ 1 ,99. São coisas tão legais e que me fazem tão bem.
A arquitetura é outra coisa super supimpa! Aquelas casinhas com telhados pontudos e portas corrediças de madeira e papel vegetal. Sem falar que os tampinhas são extremamente inteligentes, arranjam cada saída mais criativa que a outra pra falta de espaço.
A moda também é algo que se deva ser comentado, gotic lolita, punks, elegante lolita ou os somente estranho mesmo.
Mas apesar de todo o resto ser muito bacaninha o que realmente chama atenção é a educação deles. São tão gentis e educados, prezam pela família.
Cara, até que esses seres de olhinhos fechados são muito legais! Até o Lula reconheceu isso!
sábado, 5 de julho de 2008
Sempre espere alguma coisa de um sábado à noite.
A música da vez é: “mulher sem razão”. Acho que já estou há uma meia hora escutando.
Geralmente isso é variável, depende do quanto eu estou irritada e de quanto a música tem a ver com isso. No caso tem bastante a ver.
Se bem que hoje não estou irritada. Estou triste. Quero me trancar num quarto, sozinha com meu livro, um edredom e covardemente ignorar minhas aflições; mas ao invés disso estou aqui, mais uma vez usando isso daqui como muro das lamentações. Geralmente evito fazer isso, mas hoje nada sairia além de lamentações.
Afinal, acho que eu poderia simplesmente fazer republicações ao invés de escrever palavras diferentes pras mesmas coisas. Pensando bem, eu nunca havia escrito nada quando triste. É raro eu estar triste, irritada, com raiva, chateada, contrariada, freqüentemente, mas muito raramente triste.
Isso tudo porque pessoas que amo resolveram expressas as aflições próprias quanto aos meus erros antigos e expectativa de que eles se repitam. Sei que eles nunca vão sumir, mas eu não mereço ser lembrada da existência deles com tanta freqüência. Geralmente eu não me importaria, se fossem outros a me lembrar dos erros, mas são os que amo que vem me falar.
A música é melancólica, estou chorando, meu peito ta apertado e eu to triste.
É o que eu digo, sempre espere alguma coisa de um sábado à noite.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Ordem de grandeza.
Papai chegou de viajem esses dias e trouxe mil presentes.
Eu estava apaixonada por um chapeuzinho de lhama que papai trouxe da Bolíva pra mim, ele estava no topo dos presentes. O mais legal, mais legal do que relógios ou óculos foi o chapeuzinho, já estava me apaixonando por ele. Isso até minha mãe fazer bother no papai pra que ele me desse meu presente de aniversário, aí sim o chapeuzinho de lhama ficou anos-luz pra traz. (É incrível como paixões são coisas passageiras!)
Cara, ganhei um ipod nano da apple Pink!!!! O bixinho é pink!
E rapidamente ele ganhou o único nome cabível: My precious! Ele é lindo, acho que isso não é paixão é amor.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Quem canta as moscas espanta!
Gentem eu sou um monstrinho bipolar.
Se ontem quando eu escrevi o poust eu estava absurdamente revoltada e chateada momentos depois e algumas sessões de cara-o-quê com you are my sunshine me fizeram ir dormir bem, muito bem.
Deus cantar é uma benção! Não consigo ficar triste ou chateada por muito tempo justamente por isso. Pelo menos não continuamente. Papai também é assim.
Faz tanto bem! Cantei sunshine, Adriana Calcanhoto, Chico Buarque. É tão bom. Eu podia agora aproveitar a deixa e pagar de sabida e falar de alguma pesquisa médica de algum psicoterapeuta ou qualquer outro médico alternativo dizendo todos os bens fisiológicos da respiração abdominal bem estruturada já conhecidos mas eu não tenho seriedade suficiente. Prefiro falar que é muito bom cantar.
Sai tudo que tem de ruim no peito. Faz com que tudo o que eu faça, mesmo que seja chato ou penoso se torne mais agradável, e infelizmente mais demorado...
Passei o dia com uma cólica dos demônios, em cima de um salto agulha (divino) de 12cm e um frio polar gravando. Mas tudo foi amenizado cantando i’ll survive e sunshine o dia inteiro (com letras variadas e na maioria das vezes erradas...).
Meus filhos vão escutar a mãe cantando dia e noite. Tem gente que canta muito mal, espanta moscas e quebra copos com a voz, mas sem querer me gabar, canto muito bem! Meus pimpolhos não vão enlouquecer, não por esse motivo, pelo menos.
Eu muito em breve vou aprender a tocar violão pra poder me acompanhar nas cantorias.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Anti-positividade.
Pessoas ruins me cansam.
Por quê alguém faz tanta questão de ser mau-humorada?
Por quê alguém pode gostar tanto de estragar o dia do outro?
A vida tem tanta coisa boa, mas não, vamos estragar tudo por causa de uma louça suja, de um beijo ou qualquer outra coisa insignificante.
Ai Deus, essas pessoas não sabem se felizes! Não se alegram com nada, nada satisfaz, nunca está bom o bastante, desconjuro, cruzes! Eu é que não quero gente assim por perto.
Fazem questão de super valorizar os pontos negativos da vida, de arrumar briga com todo mundo.
Não to falando pra pessoa ser feito eu, super positiva e otimista à la Polyana; mas vamos combinar né?!
Não aguento tanto pessimismo e mau-humor.
Já nem fico mais com ráiva ou irritada, só me cansa. Porque, Deus tanta briga à toa?
Ai que saco! Tem 2 espinhas no meu rosto, to inchada e de TPM. Não quero ser compreenciva e nem amável enquanto tomo patadas incoerentes, já tenho os meus problemas.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Pequeno momento de sabedoria.
Sem grandes novidades, já que eu estou entrando em crise pra conseguir fazer a minha festa junina acontecer.
Então fiz um pot-pourri de frases épicas e fundamentais na mente das mulheres, lá vai:
>>São coisas em comum que fazem relacionamentos agradáveis, mas são as pequenas diferenças que os tornam interessantes. Com certeza!
>>Se alguma coisa tem testículos ou rodas, é sinal de encrenca para as mulheres. Fato...pena que é impossível viver sem dirigir ou sem homens, ambos são maus necessários!
>>Viver bem é a vingança possível sobre a Terra, mas viver bem enquanto o seu ex vive mal é o paraíso. Agora todos sabem o meu lema de vida!
>>Homens são em sua maioria, cachorros, e a diplomacia conjugal consiste em dizer “bom cãozinho” até encontrar uma pedra pra atirar.
Por enquanto é só, depois tem mais frases milenares de suma importância!
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Uma boa dona de casa boa.
Estava eu em mais uma das minhas crises de Cinderela, de shorts, sutian e avental, com a música muito animada e alta no rádio. Então começa uma música que eu adoro, nesse momento eu tomei a única atitude cabível: parei de limpar o chão, tirei o pano do rodo e usei de uma melhor forma, como microfone pra eu cantar e rebolar como uma boa pobre-star.
E nesse momento muito oportuno, chamada por Murphy, minha mãe chega e se diverte com a cena, e depois de umas boas gargalhadas me solta uma pérola: “Raíssa, seu marido vai ter muita sorte!!!”. E sabe que eu concordo com ela...
Bem, depois desse lindo momento de reflexão eu fui obrigada a voltar a passar o pano na cozinha.
domingo, 11 de maio de 2008
Abraços.
Tem abraços de todo jeito, todo tamanho, e que significam tantas coisas...
Tem o abraço de diz "sou muito feliz porque tenho a sua amizade".
Tem abraços que querem dizer "eu tenho muito orgulho de você".
Tem abraços especiais para dizer "não existe no mundo ninguém como você".
Tem abraços ternos, abraços com carinho, para expressar os sentimentos tristes.
Tem abraços que murmuram "sinto muito", quando alguém precisa de um amigo.
Tem abraços que sussurram “te quero”.
Tem abraços para todas as ocasiões, todos com as suas razões.
Tem abraço manso, abraço de urso, abraço grande e aquele abração.
Tem abraço de amigo, de mãe, de pai, de namorado, todos maravilhosos, todos necessários.
Mas o melhor abraço é um que diz "eu estou sempre pensando em você”.
Só não tem quem não goste e não precise de um abraço.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Ócio.
Cara, o que fazer quando se passa só pro segundo semestre da faculdade?
Se eu fizer uma pergunta do tipo: “o que você faz no seu tempo vago?” Todo mundo vai vir rapidinho com uma resposta, que muito provavelmente vai envolver livros, filmes, amigos e música. Acho que existe uma resposta universal à essa pergunta, nunca ninguém responde nada diferente. As maiores variações possíveis são de leio um livro escutando música para escuto música lendo um livro. Diante dessa pergunta também todos se tornam instantaneamente cool. Ninguém assume que passa o dia dormindo e vendo porcaria na tv ou fazendo nada de útil na Internet.
Eu já tentei de tudo.
Acordei tarde, acordei cedo, passei o dia todo sem fazer nada só cochilando.
Vendo, revendo filmes e me emocionando nas mesmas falas, fazendo o mesmo “Oh!” nas mesmas cenas, em todas as dez ou doze vezes que eu vejo cada filme que gosto.
Já li livros, são os livros que me prendem por mais tempo, porque sempre que está perto do fim eu enrolo pra não acabar.
Vi novelas, esse acho que foi o momento mais crítico das minhas férias. Porque eu fui ver as novelas que via quando era criança, ou seja: novela mexicana. Por alguns instantes foi legal, nostálgico até. Mas depois...Deus que lixo! Como eu via aquilo? Foi uma decepção ver que a novela que eu tanto gostava é na verdade medíocre e muito ridícula. Chiquititas, o Privilégio de amar, a Usurpadora. Cara, a Raíssa de 10 anos perdeu muitos pontos no meu conceito.
Tentei fazer exercícios físicos também, mas por conta própria. Nos primeiros dias até que prestou, corri na praia por uma semana, depois choveu e eu desisti. Por isso que estou cada dia mais mulherzinha reclamando do meu corpo.
Fora minha crise de Cinderela. Que eu procurei o que limpar e arrumar nessa casa. Fui arrumar o quarto e tirar coisas inúteis no momento mas talvez não no futuro, o que me fez tirar coisas de um lugar e ter que acabar recolocando-as, só que agora com a sensação de que tenho muito entulho. Mas pro desespero da mamãe não foi muito duradoura.
O melhor momento de combate ao ócio foi viajar pro nordeste. Viajem maravilhosa.
Tiveram também momentos de reflexão profunda, em que não cheguei a nenhuma conclusão útil.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Saudades do que nunca existiu.
Mas elas são assim porque se escondem, e se escondem porque os outros também são assim e querem se proteger. Todos vêem lógica nisso, menos eu.
As pessoas se escondem. E se escondem tanto que acabam esquecendo quem são. Eu não sei viver nesse mundo, onde todos desconfiam de todos, onde ninguém se mostra como é, onde ninguém é realmente fiel, ninguém é realmente amigo. Tudo é só um jogo de interesses? É esse o mundo em que eu vivo? Mas não gosto disso. Quero poder confiar em alguém e que isso não me sirva só pra me decepcionar no futuro.
Ninguém é o que quer ser. É o que é e pronto. Mas nunca ninguém vai ver o outro como ele é. Para o outro você será sempre uma interpretação, e nunca uma realidade. Seu eu perguntar a alguém quem eu sou nunca vou escutar a verdade, só o que os outros acham de mim e ainda assim, as pessoas vão medir o que falar, porque a verdade nua e crua é mais difícil de ser dita do que ser ouvida. E é por essa dificuldade que muitas boas relações se acabam e muitas pessoas se magoam.
Por isso que a ignorância é tão confortável. Quando se crê no nas pessoas cegamente, quando acha que é verdadeiro todo “eu gosto de você” e todo “eu te amo”, então quando se pára para observar atitudes e ler entrelinhas acaba se decepcionando com as pessoas.
Enquanto eu estiver sorrindo sei que terei muitos ao meu lado, mas se uma lágrima surgir, todos se vão com uma rapidez incrível, ou se convir, ficaram a contra gosto por pura conveniência.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Boletim Bobona.
E cá estou eu novamente na lan do lado da casa onde estou hospedade, alternando entre a tentativa de falar com todos e ainda fazer mais um Boletim e a grande tentação de ver o barraco da novela na televisão com um volume altíssimo do lado do me computador.
Mas vamos tentar.
Bem, já não está me incomodando as músicas dos nativos, até porque elas são divertidas pra caramba.
Cara, já to meio perdida, não sei do que comentei e do que queria comentar.
Mesmo assim, mesmo que eu já tenha falado do italiano ele merece muita atenção.
O Italiano:
Um bombeiro do Norte da Itália que está aqui a passeio, de férias e prefiriu o Nordeste ao Rio, já que lá tem dengue e bandidos malvadões. Adorei a imagem formatada pelas agencias de turismo européias.
Então, esse itáliano cujo o nome eu não lembro estava desfilando pela praia mais maravilhosa do mundo (Ponta Negra) vestindo o melho modelito fio dental com a estampa do Brasil. E também fez questão de nos mostrar como é o estilo euroupeu de se depilar.
Pode manter o nível da inveja bem no alto, porque as músicas sendo ruins são muito divertidas e os nativos se deixam zoar com gosto pela Moniquezinha e isso é incrivelmente divertido.
Nem a mim, o problem é que eu roubo sotaques, aí não dá, né, imagine eu chegando no rio com sotaque nordestino?pos sim, não sei mais se me livro de uma fonodiologista quando chegar ao rio.
A Momo respondeu sim, tá.
E como, porque cargas dàgua você perdeu novamente o cell?
Ai, que lindo isso, vc capinando meu orkut, mantendo-o limpo e livre do spans.
Vc é mesmo um docinho de abacate.
S2 flor.
E já esta marcado, eu vou praí no primeiro finds que chegar do Nordeste.
Depois nem adianta reclamar.
As noites de Natal sõ boas, mas não tanto quanto as do Rio, mas tá valendo.
A Momo e eu estamos gripadas e quase sem voz.
Não sei se por sorte ou por azar eu quebrei meus óculos quando fui pra Pipas, e agora estou linda e morenaça com lentes de contato.
Deus quantes notícias boas!!!!
Ah!Conheci uma prima japa muito thuthuthu e legal à vera: Suamy Kitayama.
Ahhh!
Fui às compras por aqui nas feirinhas e faturei. Ai, foi maravilhoso, liberei meu vermezinho do capitalismo que vive dentro de mim.Finalmente comprei o meu biquine do Brasil, não como o do italiano, tem um pouco mais de pano.Mas é liiiiiiiiiiiiiiindo.Ui, quanta felicidade.
Agora tem um catiço local dando em cima de mim aqui na lan onde eu estou, Deus!Pegou meu msn do pc de onde eu fiqei, me adc fingindo inocencia e ta me chamando pra sair. Cruzes!Esse tipo de coisa só acontece no nordeste.Isso porque eu nãoi comentei das pessoas andando de ponchete, cara, como é possível?Ponchete em pleno século XXI?!!!
Mas também quando o assunto é fuderência eles são criativos à vera.O melhor nome possível pra um motel eu vi foi aqui: Shopping motel.Tenho algumas amigas que falam pros pais que foram pro shopping e foram pro motel, e um casada que fala pro marido a mesma coisa.É perfeito o nome.
To sem tempo, depois volto e falo do resto.
Bjundas
terça-feira, 22 de abril de 2008
Boletim Bobona.
Bem, eu vim pra cá com mamãe e Monique (que era a única disocupada, Carol não conta porque a mãe não permitiria). Estou alojada na casa de um tio, e nós temos o dom, transformamos a casa numa favela no segundo dia de viajem, voc/~es nem imaginam como está agora!A monique é um pouco mais organizada do que a Flora, mas a intenção é a mesma, favelizar Natal.
Falando em Natal, nuss, parece que os próprios nativos incistem na piada sem graça de Natal=feriado do fim de ano, o que tem de reis magos por aqui não tá no gibi.
Fora o sotaque!Caraca, me sinto em novela de retirantes das oito.Oxente.
E fora que só tem catiço, só cafuçu.Pelo nipe das palavras(novos regionalismos recem aderidos ao meu vasto vocabulário) viram que só tem barro dos brabos.
Os lugares são lindos, pra compensar os nativos.Tem cada prais, cada duna!Me sinti hoje no deserto passeando de gipe nas dunas e tinha também dromedálhos, que bichinhos fofos, thuthuthu ruminante.
No meio da viajem eu discuti, briguei, chorei, abracei e beijei minha mãe, agora estamos tão bem como ha muito tempo não ficávamos.
Mas eu toô emo por causa de um chaveirinho japonês, que não me liga, não manda sinal de vida não faz nada, mas eu vou seguir o concelho do Rafa e vou cagar pra ele.Já tava planejando, faz tempo diga-se de pasagem, uma fuga pra casa da Flora pra eu ir na fundição com ela ver o show dele, mas se continuar assim eu não vou mesmo!Fico na casa dela, ou no boteco da faculdade.
Falando em buteco, eu to uma pá de cana de mão cheia aqui.Me juntei com meu primo e a Momo que são pinguços e to enfiando o pé.\o/
Achei tão lindo, tao fofo, tão thuthuthu a vanessa descubrir que eu tinha viajado, descobrir o código de área daqui pra me mandar uma mensagem falando que o Miyavi vem aqui.Van, claro que eu sei quem é ele.Ha alguns anos atras vc falava que invadiria a UERJ de qualquer forma, nem que quebrando a parede, pra vê-lo.E agora, como será?Se der certo eu também quero ir A Momo trouxe a máquina e como eu não tenho quam mande mensagens que nem o dela pra ficar ocupada, eu to tirando mil fotos.Já viram que vão sair vários albuns dessa viajem.
Ah, uma tragédia, aqui não tem internet, eu to numa lan.Vejam voc/~es, tem que amar muito as amigas pra no meio de uma viajem parar pra pagar pra mandar notícias.Mas eu estou morrendo de saudades.Agente devia ter saido antes de eu partir, mas nós somos tãaaaaaao organizadas, né?!
A flora me ligou, mas eu muito inocente achando que só quem iria pagar uma furtuna de conta de celular seria ela, me escabufei, Tem uma maldita taxa de deslocamente, paguei 15reais pala ligação, mas valeu a pena, tava começando a ficar emo já e me sentir abandonada, sem mensagens, sem scraps, sem ligações, sem nada.
Bem, foi isso, esse foi mais um Boletim Bobona, diretamente de Natal, agora eu vou sair pra beber com a Momo e o meu priminho pinguço.
No proximo eu comento do que eu esqueci nesse, não, vou falar agora, e quero resposta de tudo.
Caraca!
Ô povinho pra gostar de música chinfrim!!!!
É arroxa, calipsu, pagode dos piores e forro ruim, eu to dando graças a Deus pelo meu MP# em lugares públicas.
Fora que aqui os catiços são menos mal-educados de chegar agarrando como os carioca, mas ô povinho incistente, teve um que passou uma hora inteirinha só levando fora, e fora brabo da Momo na praia e não desistiu, foi atras de nós no forro e nos bancou, e não pegou, claro, filho de cruz credo com boi zebu!
ok, bjundas a todos que estavam morrendo de saudades de mim, e chau.
Ai de que falar que não estava, e como em todos os outros boletins, quero rspostas e também notícias.
Ah, o códsigo daqui é 84.
domingo, 13 de abril de 2008
Paradoxo é:
Família
Esse é o melhor exemplo possível de paradoxo. Você pode passar do ódio profundo para o amor irracional apenas com o uso das palavras certas no meio de uma discussão.
Deus como isso é possível? Pessoas que se amam tanto se magoarem tão freqüentemente?
?
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Querido diário.
Eu quero publicar algo novo, afinal, eu já não estou mais de TPM e esse texto já está mais que ultrapassado. Só não sei o que escrever, eu to com medo de fazer disso daqui um relato freqüente das coisas que acontecem comigo e começar a escrever com o vocativo querido diário, isso tem que ser um lugar pra se expor opiniões, não sentimentos e emoções.
Porque se depender da minha vontade mais primitiva, isso daqui vira o muro das lamentações. É porque eu estou com tanta raiva de umas biscates por aí, de uns chefes malvados, de uns quilos a mais no meu corpo.
Ok, desisti de manter a seriedade disso daqui e vou ter que comentar.
Caraca, porquê existem tantas biscates no mundo? Que ódio que me dá ver uma mulherzinha de meia tigela toda se querendo. Espero que elas morram velhas caídas, enrugadas e encalhadas. Comecei um movimento que eu já sou adepta há muito tempo: Morte às biscates.
E os chefes malvados também? Eles também merecem um fim ruim, não tanto quanto o das biscas, mas ruim também. Porque os sujeitos tem que nos manter tanto tempo ocupados? Cara, parece que mesmo quando o trabalho já acabou eles te mantém lá só porque eles tem que estar lá. Malditos.
A, do meu corpo eu nem comento, porque sempre vem alguém me desdizendo. Afinal, eu não estou de todo acabada, só um pouco acima do peso que eu gostaria. Mas como beleza é comparativa e nunca em nenhuma outra época as pessoas estiveram tão gordas e acabadas como agora eu até que fico parecendo bem.
Esse foi o poust mais inútil, mas eu to com ráiva, não me importo.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Estrogênio, feromônio e progesterona, como os odeio.
Eu me acho a definição de várias músicas, mas no momento sou uma mulher de fases.
Ontem fui dormir feliz, demorei pelo menos uma hora curtindo meu momento, cheguei a sonhar com ele. Mas hoje acordei com medo de escuro, me senti insegura e não sabia o porquê. Mas vi que tenho tudo o que posso querer, só falta algo.
E mesmo achando que muito em breve em breve eu resolverei isso, continua uma aflição no meu peito. Quero chorar, meu peito está apertado, mas não sei qual é o motivo. Ao mesmo tempo também estou agressiva.
Odeio hormônios. Sei que a culpa desse mau-humor é deles, porque um motivo real não tem. Normalmente quero compania, gente, muvuca. Não gosto de ficar só. Não é comum, mas hoje é um desses dias que queria estar longe de tudo e de todos.
Na verdade por muito tempo eu odiei ser mulher, mas até que agora já consigo ver os pró não só os contras. Claro que hoje não será o dia em que falarei deles.
Os contras são muitos. No fundo, somos todos, homens e mulheres, bem parecidos, sentimos as mesmas coisas, as intensidades é que são bem diferentes.
Por exemplo quando você tem um encontro, todos ficam pensando nele na véspera, só que a mulher vai por uma vertente mediocrizante, enquanto os homens são muito mais racionais e não enchem a mente com antecipações e ansiedades baratas.
Hoje eu sou o melhor exemplo de tudo que sempre detestei nas mulheres, tudo o que nos torna mais mulézinhas. Estou medíocre, quase tanto quanto um programa de televisão de domingo à tarde. Pensando no quanto estou gorda, mesmo sabendo que meu IMC está bastante perto do de uma pessoa magra. Com uma crisezinha idiota de pré-adolescente insolente e arrogante. Se estivesse em público estaria arredia e anti-social, com aquela rivalidade gratuita que toda mulézinha têm, e se por um acaso fosse obrigada a me socializar com outras mulheres meus assuntos seriam roupas, depilação ou homens. Ao mesmo tempo em que eu me irrito com qualquer coisa, estou mais carente, querendo mais um beijo, um cafuné e um abraço do que a Bela adormecida depois de toda aquela seca que ela passou.
Continuo a colocar a culpa nos hormônios. Como eu os odeio.Junte todos os sintomas de sangramento mensal feminino e essa sou eu hoje.
Passei muito tempo sem poder chegar perto do computador, por isso formulei um monte de bons temas pro blog com as boas e divertidas coisas que me aconteceram, mas agora quando chego aqui o mau-humor é tanto que só consigo fazer um texto sem graça que se resumia em uma frase: odeio TPM.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Espectativas
Qual é a cara da expectativa, da esperança?
Por quê temos tanto medo do desconhecido?
Sempre fui assim, medo de mudar de escola, medo de mudar de turma, medo de mudar de sessão no escoteiro.
Mas agora estou me deleitando, saboreando cada um desses momentos de nervosinho e expectativa.
Sempre temi o que vem adiante, mesmo sem motivo aparente.
Quando sai da tijuca para o centro achava que não me daria bem com as pessoas, que não acompanharia o nível das aulas, mas me dei foi muito bem. Mantive notas altas e encontrei minhas melhores amigas. Encontrei no centro uma família, colegas, direção, professores, todos hoje me querem bem e sabem que é recíproco.
Quando eu era lobinha não queria de modo algum passar pra tropa, vieram Tais e Stefanie me incentivar, passei no início fiquei muito cabreira, mas gostei muito.
Depois quando tive de parar de ser guia e passar a ser pioneira, lamentei, tentei me resignar mas na hora que escutei: “em certos momentos da vida temos...” não me contive o coração apertou e eu chorei.
Eu achava que detestaria o clã. Eu sou muito ativa, queria o agito da tropa sênior e não ficar morgando como eu achava que o clã ficava.
Mas a cada reunião, a cada atividade me surpreendo mais com o clã e os adultos do grupo. Quando somos chefe e criança a relação por mais amena e boa que seja não é como é agora. Tudo mudou parece que os chefes se mostraram como gente e não como figura de poder. Acho que eu esquecia que apesar de chefes responsáveis e blá blá blá eram jovens e a maioria ex-escoteiros. Fiquei muito feliz por ter o casal S2 como chefes.
O clã é uma família, uma delícia de se viver. Ainda não sei defini-lo bem, mas estou apaixonada por essa nova fase.
Nova fase tanto do escoteiro quanto da vida, vejo que encaro tudo de forma diferente e estou gostando muito.
Estou também ansiosa pela faculdade. Nossa, faculdade, é uma palavra que eu não esperava que saísse da minha boca tão cedo relacionada a mim. É estranho, vi os anos passando e a idade de ir pra faculdade chegando, mas quando chegou eu não tinha caído em mim ainda. E acho que ainda não cai, só quando eu chegar do trote é que eu vou finalmente entender que sou uma universitária.
To ansiosa em relação às matérias, ao meu desempenho, às minhas relações com os colegas e professores. Tudo me assusta um pouco.
Consegui um emprego. Em breve eu irei trabalhar como um bom e produtivo ser. Acho que me sairei muito bem, porque tem muito a ver comigo e não sou uma completa retardada. Fiquei tão feliz quando recebi o telefonema da diretora de RH. Senti-me ótima. Estou ansiosa para chegar tarde e cansada em casa, sentindo que fiz algo produtivo do meu dia. E mais ansiosa ainda para torrar meu salário no fim do mês.
Operei ontem minha mão pela ultima vez, agora espero só a fisioterapia junto com as boas notícias de uma melhora rápida.
Ansiosa e divertida também com meu novo amigo colorido.
Antes achava que ansiedade era ruim, mas estou adorando a expectativa. Acho que o fato de eu ser uma pocinha de otimismo também ajuda a levar tudo com humor e esperança.
Acho que isso me ajuda a ser feliz. Sei que coisas ruins acontecerão, mas faz parte da vida lidar com isso, e modéstia à parte, acho que sempre me saio muito bem das minhas quedas que não foram poucas até hoje.
Mas tenho o dom de ser feliz, coisas ruins acontecem, e sempre vão acontecer, mas eu sempre voltarei a ser feliz.
Estou em uma fase ótima da minha vida. E isso transparece na minha aparência. Pessoas felizes são mais belas, e pessoas mais belas são mais felizes, é um ciclo vicioso.
Feliz. Acho que na verdade sou o anão do conto de fadas que cresceu um pouco.
Ass: Anão Feliz da Branca De Neve.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Percausos da balada.
Boletim Bistrô.
Meu Deus, como é difícil dar foras.Eu odeio ser mal-educada, dar foras ou respostas desagradáveis.
Definitivamente não nasci para baladas, por isso que das ultimas (na verdade em todas, já que eu só comecei a sair realmente agora) vezes que saí só usei salto acima de 7cm. Assim já afugenta 70%, os outros 30% que chegam ou são muito abusados ou já estão bêbados o suficiente pra chegar falando coisas do naipe:”Caraca mulé, tu é alta pra dedeu! Mas não tem problema não, eu uso banquinho”. Não existem homens altos no mundo, muito menos em baladas, só anão abusado ou bêbado.
Por isso eu falo e repito, salto não é roupa nem acessório, é processo seletivo. O problema é que está mais fácil passar em vestibular de medicina ou na prova da OAB do que no meu sistema de triagem nas noitadas.
Mas até que alguns dos 30% que chegam são bem criativos. Chego a rir. E faz bem pro ego ter tanta gente te olhando.
Além dos carinhas chegando tem a música. Putz eu saí surda da ultima vez que fiquei mais de 5h dentro de uma boate, e não é hipérbole não, não escutava nem o que eu mesma falava!
Fora o cigarro. Você sai defumada de dentro de uma boate. Neguinho fuma tanto que quando chego em casa até a calcinha está fedendo a cigarro.
E os preços? Dono de casa noturna acha que jovem é multi-milhonário? Só a entrada já é um roubo, trinta, quarenta reais (ainda bem que existem as cortesias). E para beber qualquer coisa? Uma bebidinha não é menos que oito reais, assim enfraquece a firma. Mas não é que mesmo assim no meio da noite já começam a aparecer os bêbados? E quando saímos várias pessoas vomitando os milhões que consumiram.
Noutro dia saímos eu e mais duas, todas acima de 1,75m. Foi um rebuliço quando chegamos, ”Oh!” Soou ao fundo, todos viraram o rosto, babando e comentando entre si, mas no fim da noite as baixinhas estavam lá, todas acompanhadas, e nós, pobres mulheres altas só de enfeite da boate, não quero insinuar que eu queria me agarrar com algum desconhecido, mas papos despreocupados na balada são divertidíssimos e as vezes rende alguma coisa!
Estávamos as três dançando e olhando o espécime mais raro de uma noitada: O cara alto. Ele nos foi apresentado e a mais interessada dentre nós catou o mancebo. Minutos depois, quando o ser já tinha agitado toda a cerveja dentro da mulher, ela passou mal, o cara se mandou e quem foi ajudá-la foram os baixinhos que ficaram rondando (nesse momento cogitei a hipótese de diminuir o salto algum dia). Esses homens de hoje em dia...são uns filhos das mães, ninguém vale nada. Até agora eu estou irritada com o bonitão de 1,90m!
Por isso não sou nem de longe a favor de pegação despreocupada. Que isso?”Oi, você é linda, sabia? Quero te beijar.” E não é que tem muita mulher que beija?!!! Eu fico passada vendo essas coisas. O cara era lindo, mas não valia uma bufa. Eu estaria muito mais irritada se fosse eu quem tivesse pegado o sujeito, estaria me sentindo burra e usada, ainda bem que não faço essas coisas.
Agora, horas depois eu ainda estou com o pé dolorido.
E quando enche então? Meu, não se consegue dar dois passos sem esbarrar em alguém ou pior um algum estabanado derramar sua bebida super cara (ou então sem querer esbarram na sua bunda). Para chegar até o banheiro tem que cutucar, empurrar e se esfregar em pelo menos vinte pessoas diferentes, isso se estiver perto.
E agora eu me pergunto: Como? Como alguém pode gostar de perder uma noite inteira de sono, pagando muitos milhões para entrar em um lugar super abafado, super-lotado, fedendo a cigarro, onde você terá de ficar de pé com uma música super-alta, com vários carinhas super-abusados te cercando feito mosca no pão doce?
É uma pergunta muito difícil, mas a resposta é simples: Eu amo dançar. Dançar é o combustível da minha vida, e é só ter pelo menos mais uma amiga pra falar mal das escrachadas mal vestidas e dos feiosos cheios de marra. Com amigas qualquer lugar fica bom. É tão bom que invalida todos os pontos negativos que falei até agora. A música passa a vibrar dentro de mim, compassando os meus movimentos, o preço das bebidas impedem o meu coma-alcoolico, mas não o suficiente pra eu não levar os abusados na esportiva e me divertir com as cantadas baratas, as moscas de padaria deixam de ser problema, principalmente quando são interessantes e criativos, eles amaciam meu ego. A dor no pé passa em um ou dois dias, as roupas defumadas ficam cheirosas quando saem da máquina de lavar, o cheiro entranhado na pele acaba quando saio do banho e a surdez passa em uma horinha.
Então noitadas são maravilhosas! Danço até criar bolhas nos pés, me acabo com minhas amigas, bebo o suficiente, me divirto com cantadas baratas, ignoro abusados de mão boba.
Amo minhas noitadas e daqui a quinze dias tem mais Boletim Bistrô.
terça-feira, 25 de março de 2008
Amado sofá
Hoje por algum motivo inexplicável quero falar de sofás, acordei sentindo um carinho especial por eles.
Mas não sei como até hoje não tinha reparado realmente nessa sétima maravilha do mundo.
Essa criação revolucionou o mundo, ou pelo menos deveria ter revolucionado, mas deram os créditos pro fogo, depois pra roda e ele perdeu o cargo de novidade e acabou sendo incorporado no dia-a-dia de todo mundo sem a devida homenagem.
Então eu cai em mim hoje da magnitude dessa peça decorativa.
Existem mil tipos de sofás, divans, sofá de canto, sofás pequenos, grandes, sofá-cama mas cada um apresenta sua beleza.
Além de climatizar o ambiente de acordo com a personalidade da pessoa, ele tem mil outras utilidades.
Como ninguém nunca oficializou o profundo amor por sofás.Eu pergunto, existe algo mais confortável e gostoso do que um bom sofá?Bem, talvez a cama, mas ela já recebe homenagens todo dia e eu fiquei com dó dessa maravilha segregada por causa da prima cama.
E é no sofá que podemos assistir um bom filme em um dia de frio com pipoca e boa companhia.
Pode-se dormir nele com o mesmo conforto de uma cama, e já acordamos na sala com toda aparelhagem eletroeletrônica a seu dispor.
Ele é quase que pré-requisito para não se fazer nada.Ninguém morga no banquinho ou na cadeira, lugar de vegetar é no sofá!
Nada é melhor que usufruir dessa maravilha.Bem, talvez uma outra coisa, mas o sofá também pode ser cena dessa outra coisa.
Em suma, o sofá pode ser cenário dos melhores momentos das férias de uma pessoa.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Utilidade de um blog...
Qual a utilidade desse maravilhoso meio de comunicação em minha mão?
Nenhuma.E eu poderia acabar o texto aqui mesmo, já que todo o resto é só encheção de lingüiça
Mas de agora em diante vou parar de exibir minha filosofia para não filósofos sobre definir e limitar, e passarei a ser mais natural (leia-se, os textos serão ainda mais incoerentes (e com muitos erros ortográficos, pediram-me para acrescentar junto à incoerência e à falta de coesão)).
Sendo eu agora um ser livre e espontâneo farei uma das coisas que mais adoro: textos aparentemente reflexivos, mas na realidade apenas incoerentes com períodos gigantes.
Meu primeiro texto, assim como o segundo ou qualquer outro que surja, por ventura, nesse humilde loteamento do mundo digital, será de nenhuma relevância para ninguém a não ser para mim.
E por falar na relevância de meus escritos, eu me pergunto: Quem? Qual ser desavisado olhou o meu perfil no orkut viu esse link e achou que seria uma boa idéia visitar esse meu pequeno e ainda mal-cuidado espaço virtual?!Se possível, caro desavisado ou perdido cibernético deixe seu comentário sincero.
Para quê um blog?Quem me conhece minimamente já sabe das coisas que penso (só não sabia o quão ruim é o meu português); e quem não me conhece não vai entender bulhufas, já que os temas são altamente restritos (eu ego, meu alter-ego e o meu Id).Então, para quê diabos eu fiz um Blog?
Bem, para essa difícil pergunta existem algumas opções de resposta.Para poder comentar no blog alheio e parar de usar o orkut para isso (essa foi também a causa aparente de eu ter criado meu fotolog). Para ter um espaço inaccessível aos olhos de pessoas especiais.E para eu ter mais uma desculpa para me aboletar na frente do computador.
Pensei em escrever sobre assuntos aparentemente relevantes como pré-conceito, segregação sócio-espacial ou coisas assim, cheguei a escrever algumas coisas, mas as lembranças de meu professor de sociologia falando deles afugentou prontamente a idéia publicá-los.Eles são (como esse) longos, vazios e prolixos.
Voltando ao corpo do texto...eu realmente não faço idéia da utilidade do blog.
Então, chegando ao fim de outro longo e vazio poust, chego à conclusão de que isso não é pra mim.Mas fazer o quê?Eu não tenho limites, semancol ou nada que me faça cair em mim do quanto isso está sem graça.Não ligo muito, mas tentarei melhorar.
Postarei exaustivamente até levar meu irmão à loucura por abstinência de computador ou até sair um texto decente, o que vier primeiro.
Raíssa Bernardes
domingo, 23 de março de 2008
Autodefinição (frustada).
Niterói, 23 de março de 2008.
No outro dia eu estava lembrando de uma redação de filosofia que eu tirei 6.O tema da redação era a pergunta: quem sou eu?
Até hoje eu não tenho muita noção da resposta, e nem de como fazer uma boa redação então, qualquer tentativa de autodefinição, ou de textos coesos e coerentes serão frustradas, mas eu sou otimista e persistente.
Blog, por que eu, logo eu, uma evidente negação pra redações, decidi criar um?A resposta é simples, ninguém mais agüenta ler postagens enormes no meu fotolog.
Bem como primeira postagem eu pretendia me definir, mas definir é limitar, e essa frase é um grande clichê, isso me lembra uma de minhas características: eu sou a definição viva da palavra clichê.
Voltando à autodefinição, (me distrai com mágicas na televisão, perdi 20 minutos por conta disso, e agora descubro que era só uma prévia que a matéria completa é só domingo que vem, odeio isso).Sinceramente acho que não vou consegui me definir hoje.Mas só de tentar já da pra ver várias coisas, nesse ultimo desvio do foco notou-se que eu tenho sérios problemas de atenção.Toda essa minha capacidade fenomenal de me distrair levava meu boletim da escola à ficar super colorido (vermelho, verde e azul).
Bem, amanhã ou quando eu ganhar o computador na base do diálogo claro e coerente (gritando e caindo na mão com o meu amado irmão), e não tiver a televisão do meu lado eu tento produzir um texto mais decente.
Droga eu queria que meu primeiro pout fosse tão legal, estava tão animada, mas ficou uma merda e como sou imediatista vai assim mesmo.
Raíssa Bernardes.